Fotografia: Carlos Pádua
Texto: Jorge Cunha
Ao fundo da aldeia a estrada curva, subitamente se aperta, ganha um leve declive, e vai depois descendo sob uma abóbada vegetal que feixes de luz atravessam num jogo de claro-escuro. Combros ladeiam o caminho de um e outro lado, e o silêncio cai do céu, imponderável e cheio de mistério. Ao fundo, onde a azinhaga desemboca na plena luz, está ainda a modesta fonte do Senhorio. Um fio de água cai no pequeno tanque, em baixo, num brando murmúrio que faz, também ele, parte do silêncio.
1 comentário:
ola sera k es a pessoa k procura
sou de lisbboa e conheço este sitio lindamente
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